Este é o blog da Escola Básica Integrada Dr. Manuel Magro Machado, dinamizado pela Equipa Coordenadora da Biblioteca Escolar. Neste espaço poderão ler e comentar algumas das actividades que promovemos na Escola.
O filme "A Turma", do realizador Laurent Cantet, venceu a Palma de Ouro no último Festival de Cannes e retrata as tensões de uma escola de um bairro problemático de Paris.
Os alunos do 9º ano estiveram hoje na Biblioteca Escolar para assistir a este filme e, no final, discutiram as diferenças e semelhanças com a realidade das escolas portuguesas. O debate foi conduzido por Pedro Sobreiro, Vereador da Cultura da Câmara Municipal de Marvão, e Catarina Machado, Assessora da Casa da Cultura de Marvão.
Entre 27 e 30 de Abril decorreu na Biblioteca Escolar a 2ª eliminatória do concurso "Um Leitor é um Sonhador". Ficaram assim apurados os alunos que, no mês de Maio, representarão a Escola na grande final a ter lugar no Auditório da Direcção Regional de Educação do Alentejo, em Évora:
No dia 19 de Maio, o Diogo Lança (do 1º ano) vai ler um excerto da obra "Os Ovos Misteriosos", de Luísa Ducla Soares. A Leonor Sobreiro (do 2º ano) vai ler um excerto da obra "A Princesa da Chuva", também da autora Luísa Ducla Soares.
No dia 27 de Maio, a Catarina Van Krieken (do 3º ano) vai ler um excerto da obra "Contos de Animais com Manhas de Gente", de Alexandre Parafita. A Alexandra Painho (do 4º ano) vai ler um excerto da obra "Contos da Mata dos Medos".
O júri destas eliminatórias, composto por Margarida Mangerona (elemento da Direcção Executiva), Nádia Mimoso (auxiliar de educação da BE) e Paula Morgado (coordenadora da BE), teve muita dificuldade em escolher os alunos que em Maio representarão a Escola em Évora!
Vamos adquirir para a Biblioteca Escolar alguns filmes e cds de música, mas queremos escolher de acordo com os teus gostos. Escreve num papel o nome de um filme ou cd de música de que gostes mesmo muito e coloca-o dentro da CAIXA DE SUGESTÕES da BE.
Não te esqueças!
Filmes e música!
Os títulos mais pedidos serão aqueles que compraremos.
Marvão e Castelo de Piauí encontraram-se na Biblioteca Escolar.
Através da Internet, usando um programa de vídeo-conferência, os nossos alunos do 6º ano estabeleceram o primeiro contacto com uma turma de 35 alunos da Escola Professora Osmarina, em Castelo de Piauí do Brasil.
Catarina Machado, assessora da Casa da Cultura de Marvão, explicou aos nossos alunos onde fica Castelo do Piauí e caracterizou um pouco esta região brasileira.
Com a ajuda de um projector multimédia e uma tela, com webcams e Internet, os alunos do 6º ano viram os colegas brasileiros e, claro está, os alunos brasileiros viram e ouviram os alunos do 6º ano. Apesar de alguns problemas técnicos (porque a distância é muita e esta foi a primeira experiência), foi muito positivo o balanço final.
A turma de 6º ano esteve sempre de olhos postos na tela, nas imagens que a webcam mostrava, nos rostos alegres dos colegas brasileiros. O professor Manuel Graça, Director Executivo da nossa escola, e a professora Fernanda Fernandes, Directora da turma envolvida nesta actividade, saudaram os alunos e professores brasileiros. Em seguida, um de cada vez, todos os alunos do 6º ano tiveram a oportunidade de falar ao microfone. Apresentaram-se dizendo o nome, a idade, onde vivem e o que mais gostam de fazer nos seus tempos livres. Dois dos alunos de Santo António das Areias, a Cátia Saldanha e o Filipe Carlos, vestiram os fatos do rancho folclórico de que fazem parte para mostrar aos novos amigos brasileiros.
Foi uma experiência muito interessante!
Todos nós, alunos e professores, aguardamos o próximo contacto.
As choças eram sítios onde se davam reuniões secretas no final do século XVIII e no principio do século XIX. Eram chamadas de barracas por fora, e por dentro choca que na realidade significa a mesma coisa mas em vez de se chamar "casa" era uma "cabana de carvoeiros" Das mais comuns, de planta circular, passando pelas quadrangulares até às raras de planta rectangular, registam-se com várias dimensões, quer em planta, quer em alçado. Esta variabilidade resulta, naturalmente, dos diferentes fins a que se destinavam, independentemente da época de construção. Nas imediações de Santo António das Areias, Porto da Espada e S. Julião é ainda possível observar algumas choças incluídas em pocilgas, destinadas a dar guarida a porcos. Estas, apresentam, na sua maioria, portas cuja altura raramente ultrapassa os cem centímetros, sendo, naturalmente a sua cobertura de dimensões reduzidas. Na encosta norte de Marvão, por entre os grandes afloramentos graníticos e especialmente nas imediações dos Cabeçudos e Barretos podem encontrar-se as de maiores dimensões. Utilizadas até há pouco tempo como casas de habitação estas choças, cujo diâmetro interno por vezes ultrapassa os cinco metros e da base ao topo do cone de cobertura chegam a atingir os oito metros, podiam encontrar-se aglomeradas formando pequenos aldeamentos. Com uma técnica de construção rudimentar mas muito eficiente, estas choças utilizam no seu fabrico unicamente matéria-prima obtida localmente. A estrutura lítica é composta, invariavelmente, por blocos de pedra justapostos sem auxílio de qualquer tipo de argamassa. Sobre esta estrutura de pedra assentam vários barrotes, geralmente de madeira de castanho que inflectindo para o interior dão forma ao esqueleto da cobertura cónica que os irão cobrir. Pelo Outono cortam-se as giestas que entrelaçadas e por vezes atadas cobrem completamente a estrutura de madeira previamente montada. Uma porta, por norma de castanho, possibilita o acesso ao interior formado por um só espaço. Na parte superior da porta abre-se geralmente um pequeno postigo ferrado.
Continuamos a receber trabalhos sobre tudo o que o concelho de Marvão tem para mostrar. O Hugo Barradas e o Joel Vilhalva, ambos do 6º ano, perguntaram a quem sabe os segredos dos bordados com casca de castanha. A encarregada de educação do Hugo fez um pequenino bordado com casca de castanha para exemplificar esta tradição de Marvão. Está muito bonito.
Para mim o 25 de Abril foi uma verdadeira música de intervenção num grito de alegria e de força que encheu de cravos os canos das espingardas do bom Povo Português.
Este "pequeno-grande" milagre transformou em música pura a minha alma de poeta.
O 25 de Abril foi uma maravilha !!!
Estive em toda a parte !!!
Aqui ! Ali ! Acolá !
Transbordando de alegria !!!
O 25 de Abril foi finalmente a minha casa -- o meu jardim -- os meus cães
o meu burro -- a minha escola - o meu trabalho -- o meu automóvel
o meu telemóvel -- a minha internet -- a minha família -- a nossa família
o nosso país -- a nossa pátria - a nossa ALEGRIA
-- A NOSSA MÚSICA --
onde
LIBERDADE
e
RESPONSABILIDADE
me tornaram (+) e (+) um
HOMEM LIVRE E RESPONSÁVEL
com um cravo na lapela e sapatos novos para uma grande caminhada.
A cidade Romana de Ammaia localiza-se numa zona de grande beleza, atestando a sua grandeza patrimonial. As ruínas nos séculos V e IX terão sofrido os efeitos de um terramoto que terá soterrado a parte baixa da malha urbana. No local existe um museu, que serve para mostrar a civilização quotidiana da população que aqui viveu, assim como os diversos objectos aqui encontrados. Grande parte da área ocupada pelas ruínas localiza-se em terrenos da fundação Cidade de Ammaia, que tem como objectivo primordial o estudo, recuperação deste importante Monumento Nacional. Esta cidade foi habitada por um povo denominado por meidubrigenses, derivado de Meidobriga ou Medóbriga, que se estabeleceu e povoou a planície da freguesia de S. Salvador da Aramenha. A cidade romana terá sido ocupada pelo menos até meados do século VI d.C., abandonada posteriormente a esta data, tendo sido ocupada esporadicamente após esse período, mantendo apenas uma população residual, altura em que terão surgido outros aglomerados populacionais com carácter mais defensivo que lhe tomaram o lugar, ter-se-á dado assim o aparecimento de Marvão, para os povos islâmicos que no século IX ocupam toda a região do Alto Alentejo.
Os alunos do 6º ano continuam a elaborar trabalhos sobre o património do Concelho de Marvão. O que hoje publicamos é o contributo do Filipe Carlos e da Cátia Saldanha.
O Dia da Terra foi criado em 1970 pelo Senador norte-americano Gaylord Nelson, que convocou o primeiro protesto nacional contra a poluição. Esse dia conduziu à criação da Agência de Protecção Ambiental dos Estados Unidos e, a partir de 1990, o dia 22 de Abril foi adoptado mundialmente como o Dia da Terra, dando um grande impulso aos esforços de reciclagem a nível mundial e ajudando a preparar o caminho para a Cimeira do Rio (1992).
Aqui na nossa escola, para assinalar esta data, os alunos do Clube de Ciências e a professora Sara Batista produziram um filme com belíssimas paisagens de Marvão. Publicamo-lo no blogue para que possam apreciar a beleza da localidade e, claro, comprovar o bom trabalho deste grupo de alunos e respectiva professora.
E porque não há idade para ensinar/aprender os bons hábitos, a Biblioteca Escolar sugere a pais e filhos o livro "Os 3 R´s - Reutilizar, reduzir, reciclar".
O objectivo deste livro é sensibilizar para a preservação da Natureza e promover hábitos correctos de separação do lixo e de reciclagem dos materiais. Usando uma linguagem acessível, a autora Núria Roca explica a necessidade de cumprir os 3 r´s: reduzir, reutilizar e reciclar.
A Casa do Povo de Santo António das Areias apresenta a exposição fotográfica "Terra a Terra", de Manuel Isaac Correia, nos dias 25 e 26 de Abril.
Com a proximidade do dia 25 de Abril vem mesmo a propósito divulgar os vencedores do concurso “Liberdade”, aquele concurso em que a Biblioteca Escolar oferece como prémio uma visita à RTP no dia seguinte ao Dia Mundial da Liberdade de Imprensa (e justamente para assinalar esta data).
O júri reuniu hoje e foi mesmo muito difícil encontrar vencedores no meio de tão bons trabalhos…
Fadagosa pertence ao distrito de Portalegre, concelho de Marvão. As termas da Fadagosa foram inauguradas em 1886 e consideradas abandonadas em 1971. No início do século XVIII José Xavier Mouzinho da Silveira foi o primeiro a mandar analisar as águas das termas. As águas destas termas curavam muitos tipos de doenças, sobretudo doentes de pele. Eram consideradas úteis, tanto ingeridas como para banho, no tratamento do reumatismo e de doenças cutâneas e ainda da gota, anciloses, úlceras e escrofulismo. Nas termas da Fadagosa destaca-se o edifício de banhos, constituído por dois pisos. As banheiras eram feitas de pedra. O que resta da Fadagosa do Pereiro, ou do Marvão (ou ainda Maria Viegas), assim como os antigos jardins, é património classificado que aguarda obras de recuperação.
Comemorou-se a 18 de Abril o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, este ano com o tema Património e Ciência. A pedido da equipa da Biblioteca Escolar, os alunos do 6º ano têm andado em pesquisas para elaborar textos sobre o Património de Marvão. Os trabalhos produzidos serão publicados no blogue durante esta semana e servirão de base para a sessão de videoconferência com os alunos brasileiros de Castelo de Piauí, já na próxima semana. O primeiro trabalho, uma apresentação em Powerpoint, da responsabilidade de um grupo de alunos composto pela Andreia Miranda, pelo Daniel Raposo, pelo Fernando Andrade e pela Mafalda Machado, é hoje apresentado.
Alguns alunos vão à Biblioteca Escolar apenas quando chove porque não podem correr no pátio... Outros frequentam a BE quando chove ou quando faz sol! Alguns alunos chegam e dizem que não sabem muito bem o que lhes apetece fazer, outros entram com um objectivo muito bem definido. O Luís, aluno do 3º ano, visita a Biblioteca Escolar com muita frequência e sabe bem o que gosta e o que quer fazer. Fizemos-lhe uma entrevista:
BE: Gostas de vir à biblioteca? Porquê? Luís: Gosto. Porque gosto de livros de animais e de música. BE: Que actividades gostas mais de fazer na biblioteca? Luís: Fazer o meu livro de animais e desenhos de acordeões. BE: O que é o teu livro de animais? Luís: O meu livro vai chamar-se “Os animais do mundo”. Já fiz a cobra, o tubarão, o escorpião e a lula. Vejo-os num livro e depois tenho de desenhar os que estão nas fotografias. Copio o texto do livro para o meu desenho. BE: O que vais fazer ao teu livro quando estiver pronto? Luís: Fico com ele e faço uma fotocópia para a biblioteca. BE: Gostas muito de desenhar? Luís: Gosto. E quando for grande quero tocar acordeão e quero desenhar animais a partir de fotografias.
A conversa continuou enquanto o Luís acabava dois desenhos. Vejam como ficaram bonitos! Quanto ao livro, a Biblioteca Escolar fica à espera dele, sem dúvida.
A equipa da Biblioteca Escolar contactou já alguns docentes da Escola com o objectivo de que estes e os seus alunos colaborem na recolha das muitas pilhas necessárias para a participação no concurso "Pilhas de Livros 2009". A Directora de Turma do 5º ano, Salomé, e a professora Olga estão a trabalhar em Área de Projecto o tema "Reciclagem", pelo que professoras e alunos quiseram imediatamente participar na recolha de pilhas. Hoje, durante a aula de AP, a turma e as duas professoras estiveram na biblioteca para elaborar alguns materiais que utilizarão no projecto em desenvolvimento. A equipa da BE agradece, desde já, o entusiasmo e a colaboração dos alunos e das docentes na campanha "Pilhas de Livros 2009".
A Associação de Pais do Centro Infantil de Santo António das Areias organiza uma recolha de brinquedos para posterior doação a instituições. Se tens em tua casa aqueles brinquedos que ainda estão em bom estado mas já não usas, entrega no local indicado no cartaz e contribui para a felicidade de outra criança.
A Casa do Povo de Santo António das Areias organiza um festival taurino de beneficiência que reverte a favor da construção do Lar de Idosos. Dia 25 de Abril, pelas 17 horas, na praça de toiros de Santo António das Areias.
O que é o Plano Tecnológico da Educação (PTE)? O PTE é um programa que tem como meta a modernização tecnológica das escolas, promovendo a integração e a utilização generalizada das TIC nos processos de ensino e de aprendizagem e na gestão escolar.
Qual é o objectivo do PTE? O PTE tem como objectivo estratégico colocar Portugal entre os cinco países europeus mais avançados na modernização tecnológica do ensino em 2010.
Kit Tecnológico para as escolas? O Kit Tecnológico é o conjunto de equipamentos informáticos que serão adquiridos com vista à generalização da utilização das TIC nos processos de ensino e de aprendizagem. Até 2010, as escolas com 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e ensino secundário serão apetrechadas com cerca de 310 000 computadores, 9 000 quadros interactivos e 25 000 videoprojectores.
E aqui na nossa Escola? O projecto está a avançar! Hoje começaram a ser instalados 10 videoprojectores, um dos quais ficou na Biblioteca Escolar.
Enquanto os técnicos montavam estes aparelhos no tecto das salas de aula, duas turmas de alunos e duas professoras foram para a BE. Os alunos de 1º e 2º ano elaboraram trabalhos para participar no concurso “Liberdade” (promovido pela Biblioteca Escolar) e o grupo de crianças do ensino pré-escolar viu o filme “História de uma abelha”.
Vamos este ano, mais uma vez, tentar juntar o maior número possível de pilhas usadas para obter um fabuloso prémio de 1000€ em livros do Plano Nacional de Leitura (que muito enriqueceriam a nossa Biblioteca Escolar). Solicitamos a colaboração de todos os alunos, professores, auxiliares de educação e comunidade em geral para, até 29 de Maio, enchermos muitos pilhões. As pilhas deverão ser entregues na Biblioteca Escolar.
Chegada a Primavera, com os seus dias solarengos e cores alegres, apetece sair de casa e apreciar a natureza. Situada no Parque Natural da Serra de São Mamede, como se sabe, a vila de Marvão é conhecida pela sua grande beleza paisagística e inúmeros valores naturais. Bem perto de Marvão existe uma pequena localidade, Galegos, menos conhecida mas que oferece um percurso pedestre muito agradável.
Placa informativa no Largo da Ponte, em Galegos
Sinalização ao longo de todo o percurso
A beleza da zona
Marvão lá ao longe
E porque o acto de pensar/viver a natureza impõe uma reflexão sobre a sua conservação e valor, aqui deixamos uma história datada de 1964 e que vem mesmo a propósito. "The Giving Tree", de Shel Silverstein (ou "A Árvore Generosa" em português). O filme, encontrado no You Tube, tem a particularidade de ser narrado pelo próprio autor.
A Árvore Generosa, de Shel Silverstein
Era uma vez uma Árvore que amava um Menino.
E todos os dias o Menino vinha e juntava as suas folhas, com elas fazia coroas de rei e brincava ao rei da floresta. Subia ao tronco grosso da Árvore e balançava-se nos seus ramos. Comia os suas maçãs, brincava às escondidas e, quando ficava cansado, o Menino dormia à sombra da Árvore.
O Menino amava profundamente a Árvore e ela era feliz.
Mas o tempo passou e o Menino cresceu. A Árvore ficava esquecida... sozinha.
Um dia o Menino voltou e a Árvore disse: "Menino, venha subir no meu tronco, balançar-se nos meus galhos, comer maçãs e repousar à minha sombra!"
"Estou grande demais para brincar", respondeu o Menino. "Quero comprar coisas e divertir-me. Quero dinheiro. Tens algum dinheiro que me possas oferecer?"
"Sinto muito", disse a Árvore, "eu não tenho dinheiro. Só tenho folhas e maçãs. Mas leva as minhas maçãs, Menino. Vai vendê-las na cidade, então terás o dinheiro e serás feliz!"
E assim o Menino juntou as maçãs e levou-as. E a Árvore ficou feliz!
Mas o Menino ficou longe por muito tempo... E a Árvore ficou triste.
Um dia, o Menino voltou e a Árvore estremeceu de alegria. E disse: "Vem, Menino, vem subir no meu tronco, balançar nos meus galhos e diverte-te".
"Estou muito ocupado para subir em Árvores", disse o menino. "Preciso de uma casa. Eu quero uma esposa e quero ter filhos, por isso preciso de uma casa. Podes dar-me uma casa?"
"Eu não tenho casa", disse a Árvore. "A floresta é a minha casa. Mas podes cortar os meus ramos e construir uma casa."
O Menino cortou os ramos da Árvore e levou-os para fazer uma casa. E a Árvore ficou feliz!
Mas o Menino ficou longe por um muito, muito tempo e, quando voltou, a Árvore ficou tão feliz que mal podia falar.
"Vem, Menino", sussurrou, "Vem, brinca e diverte-te outra vez!"
"Estou demasiado velho e triste para brincar", disse o Menino. "A vida não é divertida... Eu quero um barco que me leve para longe. Podes dar-me um barco?"
"Eu não tenho um barco", disse a Árvore. "Mas... Podes cortar o meu tronco, fazer um barco, navegar para longe e ser feliz".
O Menino cortou o tronco, fez um barco e viajou. E a Árvore ficou feliz, mas não muito!
Muito tempo depois, o Menino voltou.
"Desculpa, Menino", disse a Árvore. "Não tenho mais nada pra te oferecer. Já não tenho maçãs."
"Os meus dentes estão fracos demais para maçãs", falou o Menino.
"Já não tenho ramos", disse a Árvore. "Não podes balançar neles."
"Estou muito velho para balançar nos ramos", disse o menino.
"Já não tenho tronco", disse a Árvore. "Não podes subir..."
"Estou demasiado cansado para subir", disse o Menino.
"Desculpa", disse a Árvore. "Eu gostaria de ter qualquer coisa pra te oferecer. Mas nada me resta, sou apenas um velho toco. Desculpa..."
Já não preciso de muita coisa", disse o Menino, "só um lugar sossegado para me sentar e descansar. Estou muito cansado."
"Pois bem", respondeu a Árvore, endireitando-se o quanto podia, "um toco é muito útil para sentar e descansar. Vem, Menino, vem sentar-te. Senta-te e descansa."
Para assinalar este dia, o IBBY (International Board on Books for Young People) divulga anualmente uma mensagem de incentivo à leitura dirigida às crianças de todo o mundo. Este ano, coube ao ilustrador egipcío Hani D. El-Masri a elaboração da mensagem e do cartaz.
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Eu sou o mundo ~~~
Eu sou o mundo e o mundo sou eu, porque, com o meu livro, posso ser tudo o que quiser. Palavras e imagens, verso e prosa levam-me a lugares a um tempo próximos e distantes. ~~~
Na terra dos sultões e do ouro, há mil histórias a descobrir. Tapetes voadores, lâmpadas mágicas, génios, vampiros e Sindbades contam os seus segredos a Xerazade. ~~~
Com cada palavra de cada página viajo pelo tempo e pelo espaço e, nas asas da fantasia, o meu espírito atravessa terra e mar. ~~~
Quanto mais leio mais compreendo que com o meu livro estarei sempre na melhor das companhias. ~~~
Hani D. El-Masri *Tradução: José António Gomes
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Hani D. El-Masri
Ilustrador e profissional de cinema, nascido no Cairo, Egipto, em 1951, Hani El-Masri foi educado pelos Jesuítas, tendo mais tarde ingressado no Colégio de Belas Artes do Cairo. Emigrou para os Estados Unidos aos trinta e cinco anos. Ali, entrou para a Walt Disney Imagineering, em 1990, onde trabalhou como desenhador conceptual durante cinco anos. Na Imagineering, participou em projectos como o Disneyland’s ToonTown, o Disneyland’s Critter Country de Tóquio, o Museu Infantil de Baltimore, e o Arabian Coast do recentemente inaugurado Tokyo Disney Seas. Em 1995, Hani trabalhou como artista de desenvolvimento visual de projectos na película de animação O Príncipe do Egipto, assim como em A Estrada para El Dorado e Spirit: o corcel indomável. Mais tarde, trabalhou na película Osmosis Jones. Regressado ao Egipto, dedica-se, desde 2005, à realização da sua própria versão para crianças de As mil e uma noites, em forma de livro. Foi premiado como melhor ilustrador pela saga de Xerazade no prémio Suzanne Mubarak, outorgado pelo Egyptian Board on Books for Young People (EBBY).
17Horas – Mini-Concerto pela Banda União Artística de Castelo de Vide, assinalando os 25 anos da Feira do Livro.
18 Horas – Alçapão- o fanzine de arquitectura dura - Delegação de Portalegre da Ordem dos Arquitectos - SRS
Quinta-Feira - 9 de Abril
18 Horas - Poetas do Alentejo – Sessão de Poesia popular
Sexta-Feira Santa -10 de Abril
18.O0 Horas -Novos riscos (ambientais, de saúde, alimentares): política, ciência e participação dos cidadãos -Maria Eduarda Gonçalves - ISCTE - Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa
Sábado Aleluia - 11 de Abril
18Horas - À conversa com o escritor José Jorge Letria
O patrono da escola é o Dr. Manuel Magro Machado, médico de clínica geral e dentista, grande figura local. Foi presidente da Câmara Municipal de Marvão entre 1953 e 1960 e provedor da Santa Casa da Misericórdia de Marvão. Entre as muitas actividades desenvolvidas em prol do concelho de Marvão, é de destacar o trabalho realizado, na década de 60, na comissão de angariação de fundos para a criação do posto de Ensino Mediatizado (Telescola), que posteriormente estaria na génese da criação desta escola.
Catarina Machado, assessora da Casa da Cultura de Marvão, explicou aos nossos alunos onde fica Castelo do Piauí e caracterizou um pouco esta região brasileira.
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